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domingo, 18 de dezembro de 2011
PLÁSTICA MÓDULO II - 2.4 Fichamento do texto: MONTANER, J. - Abstração
- MONTANER, Joseph M. – As formas do século XX
Barcelona: GG, 2002
Abstração e expressionismo são os pólos básicos da evolução da arte, sendo, portanto, conceitos fundamentais para que se possa compreender a arte e a arquitetura do século XX. Tem-se então a abstração como busca racional da lei, da trama imutável e das formas absolutas, tanto que, segundo Worringer “As formas abstratas, sujeitas à lei, são consequentemente as únicas e as supremas formas onde o homem pode descansar frente ao imenso caos do panorama universal”.
Dessa forma, o artista moderno vem fugir às normas e à mimese da realidade, não esquecendo, contanto, que a imitação da realidade foi um método básico de aprendizagem ao longo da história. Essa quebra de padrões do artista moderno se consolida a partir do século XX, no qual a estética moderna começava a superar a clássica. Ela busca, na obra de arte, uma percepção dinâmica (seja visual, tátil, distante, próxima, estática ou dinâmica), de maneira que a relação entre a obra e o ponto de vista do observador fosse a sua essência. Isso dá a cada obra, a cada objeto uma significação, que pode ser mudada a qualquer momento.
A partir desses princípios, tem-se então o cubismo, que - assim como Einstein e sua teoria da relatividade com conceituação do espaço-tempo – explora essa realidade dinâmica e simultânea, proporcionada por diferentes pontos de vista. Com essa nova conceituação do espaço-tempo, obtém-se o conceito principal da arquitetura, devido à sua fluidez e relação interior/exterior, estabelecendo uma relação com a abstração e o espaço moderno.
O descobrimento e estudo das formas artísticas não-ocidentais será usado para legitimar a arte abstrata, em toda sua essência e simplicidade. A arte contemporânea acaba, consequentemente, por se transformar em uma nova forma de perceber a realidade, dependendo da capacidade criativa de cada artista, mas sem se estabelecer a partir de um determinado padrão. Grandes exemplos de artistas que obtiveram sucesso na abstração, desenvolvendo sua própria maneira de entender a forma, são Wassily Kandinsky, PietMondrian e KazimirMalevitch.
Já se tratando do neoplasticismo, a forma será compreendida também de uma nova maneira, por meio de um novo método, se transformando em um inconsciente do século XX, devido a sua facilidade de compartilhamento e transmissão. A partir disso, a arquitetura ganha um novo caráter, o qual foi definido por Theo van Doesburg: abstrata, objetiva, informe, elementarista, assimétrica, antidecorativa, econômica, de planta livre, antimonumental, anticúbica, aberta, flutuante e em equilíbrio dinâmico. Com isso, quer dizer que a arquitetura não se limita a um cubo fechado, mas também pode partir da decomposição dos elementos geométricos primários.
É importante, portanto, saber diferenciar o modelo cubista de composição do modelo neoplasticista. Enquanto o modelo cubista tem como base a sobreposição de planos, gerando um espaço intersticial que deve ser reconstruído mentalmente, o modelo neoplasticista utiliza elementos limpos e independentes entre si, de forma que possam ser claramente diferenciados e articulados por paredes livres.
Por sua vez, se tratando de abstração suprematista e tectônica construtivista, que tem como exemplo da abstração máxima as obras de KazimirMalevitch (como “Branco sobre branco”), tem-se na arquitetura construtivista uma arquitetura composta por formas dinâmicas e matemáticas, que expressa sua parte estrutural, se associando à um conceito maquinista e de produção em série. Vale lembrar que o construtivismo também esteve presente na moda e na cenografia.
As neovanguardas, apesar de desgastadas, deram continuidade à essa questão da abstração de direcionando em duas vertentes, uma mais sistemática, processual e conceitual, e outra relacionada à pesquisas e certezas científicas. A parte sistemática se manifestou a partir dos anos sessenta, sendo a obra considerada não como um produto final, mas como uma forma de reflexão sobre seu processo formativo. Por fim, dentro do conceito de abstração, o artista não é nada mais que uma figura anônima em uma sociedade abstrata e coletivizada.
PLÁSTICA MÓDULO II - 2.1 Análise cromática do filme
Esquema de cores no filme Alexandria
Grupo 1 de plástica. E-mail: arqeurb2011ufu@yahoo.com.br
Este exercício tem como objetivo a percepção dos esquemas cromáticos utilizados no filme Alexandria, lançado em 2009, dirigido por Alejandro Amenábar e protagonizado por Rachel Weisz. O filme retrata conflitos religiosos e filosóficos no período Romano/Egípcio e como um escravo do império se envolve amorosamente com a filósofa e matemática pagã Hypatia de Alexandria. Os jogos de esquemas cromáticos são elemento importante na construção de um longa ou curta metragem, sendo responsável por causar sensações e exprimir diferentes idéias a partir das cores dos figurinos e cenários.
Palavras-chave: Alexandria, Escala Cromática, Cores.
Color scheme in the film Alexandria
Grupo 1 de plástica. E-mail: arqeurb2011ufu@yahoo.com.br
This exercise is aimed at the perception of color schemes used in the movie Alexandria, launched in 2009, directed by Alejandro Amenabar and starring Rachel Weisz. The film portrays religious and philosophical conflicts during the Roman / Egyptian and as a slave of the empire has a love interest with the pagan philosopher and mathematician Hypatia of Alexandria. The games color schemes are an important element in building a long or short film, responsible for causing feelings and express ideas different from the colors of the costumes and scenery.
Keywords: Agora, Chromatic Scale, Color.
- Esquema Cromático no filme Alexandria
No filme Ágora as escalas cromáticas têm uma presença muito forte, marcando as fases pelas quais os personagens passam, buscando através de suas tonalidades, expressar a leveza e/ou tensão da situação, que pode ser identificada principalmente através da personagem principal.
Inicialmente são utilizadas cores terrosas e claras (indo do bege ao branco), já que a situação é estável, o poder político está sobre o controle dos pagãos e a protagonista, marcada por roupas extremamente claras, se encontra bem dando aulas.
Os cristãos e judeus são caracterizadas por roupas escuras, já que são os responsáveis por tentar impor seus dogmas fazendo uso da violência, gerando conflitos e guerras em busca da tomada de poder. Dessa forma, suas cores – que vão do azul marinho ao preto – buscam esse peso visual, representando a influência que terão sobre o rumo da história do filme e, principalmente, da protagonista.Um dos marcos desse conflito é a destruição da biblioteca de Alexandria, como forma de tomada do poder por parte dos cristãos, que se mostram como maioria.
Com os conflitos gerados, o poder pagão se vê obrigado aceitar o cristianismo e sua influência no poder, marcando uma nova fase na vida dos personagens. Para tanto, prevalecem os tons mais avermelhados e dourados para os pagãos, enquanto cristãos se mantém associadas à tons escuros e monocromáticos. Isso, consequentemente, marca também a nossa protagonista, que passa a usar tonalidades mais fortes como o vinho, de forma que esse peso visual – que contrasta com as tonalidades claras que ela usava no início– represente um momento de intensa dúvida, na qual ela não consegue desvendar a questão sobre o giro da terra em torno do sol, ao mesmo tempo em que se vê em um governo controlador e que suprime o papel da mulher (preceitos aos quais Hipátia era contra).
Por fim, os cristãos ganham ainda mais força e os pagãos são obrigados, não apenas a aceitar, mas também a aderir à doutrina cristã. Sendo isso contra os ideais de Hipátia, ela recusa-se a se submeter ao cristianismo, sendo, então, condenada à morte. Esse final, por sua vez, é marcado pelos tons azulados e escuros, buscando mostrar ainda mais a força obtida pelos cristãos dentro da história, bem como a trágica morte da protagonista.
Conclusão
De uma forma geral, a história começa com tons terrosos e claros, em que a protagonista é mais livre, e termina com tons azulados e escuros, no qual a protagonista é reprimida e levada à morte.
Análise feita em sala de aula
Fase inicial do filme
Cerimônias
Cristãos
Segunda fase de filme (cristãos no poder)
Morte de Hipátia
Mudança da protagonista
PLÁSTICA MÓDULO I - 1.8/ 1.9/ 1.10/ 1.11 Azulejos
1.8 Painel de azulejo: MONOCROMÁTICO
1.9 Painel de azulejo: ANÁLOGO
1.10 Painel de azulejo: COMPLEMENTAR
1.11 Painel de azulejo: TRÍADE
DES. ARQ. MÓDULO III - 3.1/ 3.2 Suporte
3.1 Suporte: construção
3.2 Detalhamento do suporte
Vista Frontal
Vista Lateral
Vista Superior
Perspectiva
Detalhe 1
Detalhe 2
Detalhe 3
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